Quem anda pelas ruas da cidade, frequentemente se depara com as imagens do artista pedritense Diego Morales, tatuador e artista visual. Nosso entrevistado tem o DNA artístico. Desde pequeno desenhava, pintava e foi assim, aos poucos, que ele começou e chegou no ponto de estampar no meio urbano a essência do seu pensar.
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| Diego Morales |
São muros e paredes com imagens que representam a exteriorização, a vazão de seus sentimentos, como ele mesmo prefere definir a sua arte. Frequentou o curso de Produção em mídia audiovisual pela Unisc de Santa Cruz do Sul e Artes Viusais Pela UFPel, mas por contingências da vida, não foi possível concluir os cursos. Segundo ele, a palavra "Grafite" é muito plural e pode representar até mesmo a evolução do ser humano. Hoje ainda existe muito preconceito, não com a arte, que ganhou ares de status, chegando mesmo às galerias, para onde muitos artistas acabaram migrando, devido à qualidade e complexidade das técnicas, mas com os próprios artistas que recebem rótulos nem sempre verdadeiros.
Diego prefere as ruas, as paredes da cidade, onde ele recebe muito reconhecimento através das pessoas que admiram o seu trabalho. "Eu faço o grafite porque me faz bem, gosto que as pessoas olhem, comentem uma coisa multilouca colorida", falou Diego. Este é um detalhe importante. Diego falou que o reconhecimento é importante, mas igualmente importante é o apoio, pois o artista precisa dele para viver. Neste particular, Diego contou que em Dom Pedrito infelizmente não existe nenhum tipo de incentivo para os artistas como ele, o que limita muito a difusão e o desempenho das atividades.
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