Policia Civil prende acusado de assassinar mototaxista


Orlando (à esquerda) teria atirado em Mario Ney

 Uma intensa movimentação da Policia Civil na tarde de hoje, com apoio, inclusive, de policiais de Bagé, culminou com a prisão de três homens e duas mulheres em via pública, na vila Arrué. 

 Foram presos Orlando Teixeira Gonçalves, Claiton Moreira Ferreira, Jeferson Fernandes Oliveira, Elaine Zambrano Fontoura e Cristiane Honório Antunes. Orlando é quem teria atirado em Mario Ney, que vendia, entre outros produtos alternativos, munição e armas, segundo o delegado André de Matos Mendes, que coordenou a ação. A primeira vista, tudo sugeria que o crime seria uma execução, o que as investigações acabaram demonstrando o contrário. Depois que os trabalhos que começaram ontem (28), indicaram a provável localização dos criminosos, foi possível montar um plano de ação. Orlando era na verdade um matador de uma facção criminosa com atuação no Estado inteiro, e que agia em nome do tráfico, estando preparado para “cobrar outras dívidas” através das próprias vidas dos devedores do comércio de entorpecentes em Dom Pedrito, o que acabou sendo impedido pela brilhante atuação da Polícia Civil, ou seja, Orlando era um cobrador do tráfico extremamente perigoso e quem não pagava, estava entrando para uma lista negra. O crime de ontem, onde Mario Ney acabou morrendo, foi um latrocínio, quer dizer, Orlando pretendia roubar a vítima, provavelmente munições que foram encontradas na casa onde aconteceu o assassinato.

 Agora os trabalhos estão concentrados em individualizar a conduta de cada criminoso, pois de acordo com Dr. André, ainda existem outros investigados. Orlando era foragido do sistema prisional. As outras pessoas que foram presas estavam auxiliando-o com uma rede de logística, como a aquisição e guarda de armamento e munição e foram pegas justamente no momento em que tentavam extrair Orlando do cerco montado pelos policiais. Na tentativa de fuga, foram efetuados disparos somente nos pneus dos veículos. Todos foram presos em Flagrante Delito por associação criminosa. O delegado finalizou a entrevista, fazendo um apelo para a comunidade, no sentido de que denuncie a ação criminosa, pois a identidade de todas as testemunhas é mantida no anonimato, possibilitando, assim, que amais ações como estas aconteçam.

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