Leandro Fernandes Maia - Nono, foi condenado a 12 anos de prisão


 O primeiro júri do mês de outubro aconteceu no dia 5, sexta-feira da semana passada. O réu, Leandro Fernandes Maia era acusado de matar Evaldo Vagner Lima de Deus, em setembro de 2017. O fato teria acontecido na Av. Barão do Upacarai, quase no cruzamento com a Rua Coronel Urbano, em frente a um bar de grande movimento, que hoje não existe mais. Segundo relato de algumas testemunhas, Leandro (Nono) teria sido visto junto à vítima Evaldo, quando em determinado momento, uma briga entre ambos se instalou, onde Nono foi identificado como sendo o agressor. Presidido pelo juiz Luis Filipe Lemos Almeida, os trabalhos tiveram início às 9h. Como acontece a cada júri, dr. Luis Filipe fez as considerações iniciais, momento em que explica a todos os presentes, plateia e jurados, como se desenvolverá o julgamento. Ato contínuo, foi realizado o sorteio entre os 21 jurados, daqueles que comporiam o júri propriamente dito.

 Nono foi defendido pelo defensor público Marcelo Candiago e logo após entrar no salão, optou por falar, momento e que o promotor de Justiça Leonardo Giron dirigiu-lhe algumas perguntas, e dando a sua versão dos fatos, negou ter sido ele o autor das facadas que causaram a morte de Evaldo.

Ficha criminal de réu foi "desenrolada" pelo
 promotor de justiça Leonardo Giron
 Dr. Leonardo, representando o Ministério Público, autor da denúncia, usou de aproximadamente 1h para demonstrar aos jurados a culpabilidade de Nono. Um dos momentos mais marcantes do inflamado verbo de Giron foi quando, para mostrar a alta periculosidade do réu, desenrolou a ficha criminal de Leandro que colecionava, entre tantos crimes, roubos, furtos, e coisas do tipo, desde a menoridade.

 Muito competente, seu representante, Marcelo Candiago, num justo trabalho de defesa, também tentou convencer os jurados da sua tese que girava em torno da falta de provas para condenar o réu. Ao final os sete jurados entenderam que Nono era o responsável pelo assassinato de Evaldo Vagner Lima de Deus. Ele deverá cumprir 12 anos de reclusão em regime fechado.

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